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O que é GPU?

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Como formatar notebook sem precisar de CD

Você já deve saber como formatar um notebook não? Mas e sem o CD de instalação? Ensinamos aqui como formatar seu notebook apenas com um aparelho USB.

Memorial a linha Sony VAIO

A Sony anunciou nesta última quinta-feira (06/02/2014) que irá vender sua divisão de PCs Vaio, aqui vai uma singela homenagem com todos os destaques de PC da linha até hoje.

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domingo, 30 de março de 2014

Através de parceiros, AMD quer pôr Kaveri no Brasil até junho

Depois de ter anunciado o seu novo chip Kaveri, a AMD divulgou outra novidade, no mesmo tema: através de um sistema de parcerias com montadoras nacionais, a companhia pretende disseminar a nova tecnologia no Brasil ainda no segundo trimestre do ano. O objetivo é conversar com companhias de montagens de PCs em território nacional para que usem o Kaveri na manufatura de HTPCs (Home Theater PCs).
Com 30 cm, o HTPC de teste é certamente enorme para sua função, mas suas partes essenciais não chegam a ocupar 20% desse espaço (Foto: Renato Bazan/TechTudo)Com 30 cm, o HTPC de teste é certamente enorme para sua função, mas suas partes essenciais não chegam a ocupar 20% desse espaço

Os HTPCs, no fundo, são PCs comuns, mas moldados para que ocupem a sala de estar ao invés do quarto ou do escritório. Com gabinetes menores, pouco ruído, consumo de energia reduzido e foco nos elementos multimídia que um computador pode oferecer, essas máquinas miniatura são potenciais beneficiárias da arquitetura Kaveri, que reúne processador, placa gráfica e a ponte entre elas num mesmo chip. A pequena dimensão resultante dessa “arquitetura heterogênea”, como a AMD a chama, acaba se refletindo na comodidade de ter uma máquina que cabe na estante e, mais importante, no bolso de muitos brasileiros.
O modelo apresentado para teste no laboratório da AMD, em São Paulo, não chega a cumprir essa promessa: apesar de seus componentes ocuparem um espaço pequeno, o gabinete ITX escolhido pela empresa não faz favores à proposta do Kaveri. “Para falar a verdade, esse modelo de teste foi enviado desta forma dos Estados Unidos, não é ideal. Mas não é difícil perceber que dá pra diminuir bastante o tamanho, e pretendemos incentivar nossos parceiros brasileiros a fazerem justamente isso”, explicou Roberto Brandão, engenheiro da empresa.
Quando estiverem no mercado, os HTPCs baseados no Kaveri deverão competir diretamente com os PCs desktop, e não com os consoles. "Quem quer um PlayStation 4 vai comprar um PS4, quem quer um Xbox vai comprar um Xbox, não tenha dúvidas. O foco desses aparelhos será o de competir com os desktops comuns e outros sistemas multimídia para a sala, como a Apple TV. Nós temos uma vantagem, pois se trata de um PC completo: podemos colocar máquinas virtuais para rodar aplicativos de Android, podemos transformá-los em Steam Machines, podemos até mesmo transformá-lo no PC principal da casa. A limitação para isso será das montadoras para definir", continuou.
Atualmente, os chips que utilizam a Kaveri são o A10-7850K, o A10-7700K e o A8-7600, do mais caro (US$ 173) para o mais barato (US$ 119). Por trazerem menos peças, esses PCs modificados deverão custar menos que seus equivalentes tradicionais, mesmo no Brasil. Mesmo sozinhos, porém, essas APUs têm um preço razoavelmente menor que suas equivalentes diretas na concorrência.

O potencial dormente do Kaveri


Entender o Kaveri, neste momento, passa por compreender a nova filosofia de pesquisa e desenvolvimento que a AMD adotou de alguns anos para cá. Se a tendência passada se resumia em construir placas de vídeo cada vez maiores e mais potentes, as novidades recentes apontam na direção oposta: buscar máxima eficiência energética e arquiteturas cada vez mais microscópicas parece ser a nova onda.
O bloco do Kaveri carrega os processadores (laranja), núcleos gráficos (verde), memória de troca (azul) e codificadores de mídia (topo) em apenas 4 cm² (Foto: Divulgação/AMD)O bloco do Kaveri carrega os processadores (laranja), núcleos gráficos (verde), memória de troca (azul) e codificadores de mídia (topo) em apenas 4 cm²
O Kaveri reúne várias tecnologias que convergem neste mesmo espírito: ele une núcleos de processamento x86 bastante reduzidos chamados “Steamroller”, núcleos gráficos baseados no desenho econômico GCN, protocolos de arquitetura heterogênea para cortar caminho na comunicação entre os processadores e os núcleos gráficos, bibliotecas compatíveis com as APIs do Mantle (além do esperado DirectX 11.2), decodificadores de mídia unificados e uma nova forma de calcular áudio (em teoria, muito mais fácil de usar). 
No caso do A8-7600, ele vai ainda mais longe: foi construído para que pudesse operar com a voltagem definida pelo usuário – na prática, é possível força-lo a operar até mesmo a 45W, ideal para PCs em que silêncio e forma pequena sejam essenciais, quase sem perder desempenho.
Com todas essas características, o Kaveri consegue espremer no espaço de um chip o que antes ocuparia um gabinete inteiro. É literalmente possível construir PC apenas uma fonte, uma placa-mãe ITX, um chip central (que não é um CPU, mas uma APU) e um pente de memória RAM.
Em comparação com a geração anterior, Richland, a economia de energia presente no Kaveri quase não faz diferença em sua performance (Foto: Reprodução/AMD)Em comparação com a geração anterior, Richland, a economia de energia presente no Kaveri quase não faz diferença em sua performance
A partir daí, a AMD construiu outras funções exclusivas da nova plataforma. Para apelar para o público gamer, incluiu uma função chamada DualGraphics, em que uma placa de vídeo Radeon R7 pode ser instalada em uma das portas PCI Express para que passe a se comunicar diretamente com o Kaveri, multiplicando de forma dramática as capacidades gráficas do PC. Para os entusiastas de overclocking, aumento o suporte de barramento da memória para até 2400 MHz em DDR3, bem acima do padrão atual do mercado.
Para quem não vive sem vídeo, misturou ao pós-processamento do vídeo uma nova função de vídeo, chamada “Fluid Motion”, que basicamente faz uma interpolação entre frames sequenciais e cria novos, intermediários, para preencher o tempo inativo do buffer de vídeo. O resultado desse último recurso é um vídeo com movimentação notavelmente mais fluida, mesmo que o arquivo original esteja em taxas baixas de quadro.
Com todos esses recursos, o Kaveri atinge 4 GHz de processamento, com um clock gráfico a 720 MHz e suporte para até 32 GB de RAM. Nada mal para um chip do tamanho de uma moeda.

Confira lista com alguns dos grandes lançamentos da série Vaio da Sony

A Sony anunciou nesta última quinta-feira (06/02/2014) que irá vender sua divisão de PCs Vaio. Considerada um dos nomes mais fortes no mercado de computadores pessoais, a linha Vaio foi introduzida há 18 anos, em 1996. De lá para cá, os modelos Vaio ficaram conhecidos por serem computadores que apresentavam um alto padrão de desempenho e design de primeira, sendo indicados para realizar desde tarefas simples como as mais complexas.
Para que você conheça um pouco mais destes computadores, veja quais foram seus principais modelos lançados.

Sony Vaio PCV-90

cópia de 01_pcv90_verge_super_wide (Foto: cópia de 01_pcv90_verge_super_wide)Sony Vaio PCV-90 foi o modelo inaugural da linha Vaio


O primeiro Sony Vaio, lançado em 1996, foi o PCV-90. Este PC era equipado com um processador de 166MHz com 16MB de RAM, disco rígido de 2.1GB e modem de 28.8 kbps. O sistema operacional utilizado era o Windows 95, que rodava gráficos 3D através de uma placa específica que acompanhava o modelo.

Sony Vaio PCG-505

cópia de 03_pcg505_verge_super_wide (Foto: cópia de 03_pcg505_verge_super_wide)Sony Vaio PCG-505 foi projetado para ser um super porátil

Um dos primeiro notebooks Vaio, o Sony PCG-505 foi lançado em 1997 e era equipado com processador Intel Pentium MMX, 32 MB de RAM e tela SVGA de 10,4 polegadas. Na época, o computador foi projetado para ser um super portátil.

Sony Vaio PCG-707

Sony Vaio PCG-707 (Foto: Divulgação/Sony) (Foto: Sony Vaio PCG-707 (Foto: Divulgação/Sony))PCG-707 continha CD-ROM, tela LCD TFT e bateria extra

Ainda em 1997, a Sony lançou o PCG-707, um notebook diferenciado que continha uma unidade de CD-ROM, tela LCD TFT, processador Intel Pentium MMX e uma bateria com autonomia de três horas. Acompanhava o produto uma bateria extra permitia utilizar o computador por mais tempo.

Sony Vaio C1 PICTUREBOOK

cópia de 04_pcgc1_verge_super_wide (Foto: cópia de 04_pcgc1_verge_super_wide)Série Vaio C1 continha webcam embutida e se destacou no mercado

A série VAIO C1 ganhou destaque no mercado por contar com uma webcam embutida. O notebook era pequeno. Possuía uma tela de 8,9 polegadas e uma câmera de 0,27 megapixels que girava em torno da tela. O sistema operacional era o Windows 98, fornecido oficialmente com a compra do modelo.

Sony Vaio Série MX

cópia de 06_pcvmx1v7_verge_super_wide (Foto: cópia de 06_pcvmx1v7_verge_super_wide)Série MX resgatou raízes musicais da Sony

O modelo MX traria de volta as raízes musicais da Sony, conhecida por ter lançado o Walkman, uma espécie de "pai" do iPod. Os primeiros MX incluíam sintonizador FM, MiniDisc e amplificador de volume embutido. O gabinete era equipado com um visor LCD que detalhava informações do áudio reproduzido pelo computador. Além disso, havia um conjunto de alto-falantes e um controle remoto. Pode-se dizer que PC foi a primeira tentativa da Sony em criar um computador all-in-one.

Sony Vaio Série LX

Sony Vaio Série LX (Foto: Divulgação/Sony) (Foto: Sony Vaio Série LX (Foto: Divulgação/Sony))Série LX representou uma nova fase na linha Vaio

A linha Vaio entrava em uma fase experimental com o lançamento da série LX, em 2000. O modelo high-end contava com uma caneta, uma tela que inclinava até 65 graus, um descanso ergonômico para as mãos no teclado e uma caneta. Este computador foi lançado um ano antes da Microsoft revelar seu Windows XP powered tablet PC.

Sony Vaio W All-In-One

cópia de 07_PCV-W101_verge_super_wide (Foto: cópia de 07_PCV-W101_verge_super_wide)Sony Vaio W All-In-One contava com recursos de TV

O Vaio W, lançado no início de 2002, era um computador com recursos de TV. Com uma entrada para antena, este modelo contava com tela de 15,3 polegadas, teclado dobrado sobre a tela e controle remoto. Este modelo também saiu na frente de outra aposta da Microsoft, o Windows XP Media Center Edition.

Sony Vaio U

Sony Vaio U (Foto: Sony Vaio U)Sony Vaio U era o menor PC do mercado capaz de rodar o Windows XP

Lançado em 2002, os notebooks da série Vaio U eram muito parecidos com mini players de DVD. Os primeiros modelos chegaram ao mercado com processadores Transmeta Crusoe, que depois ficariam conhecidos como Intel Celeron e Pentium. Na época, este era o menor e mais leve PC do mundo que executava o Windows XP.

Sony Vaio Z

cópia de P_verge_super_wide (Foto: cópia de P_verge_super_wide)Sony Vaio Z foi pioneiro nos notebooks com bateria de longa duração

O primeiro VAIO Z foi contemporâneo na era Centrino, da Intel. No mesmo período, as redes Wi-Fi começavam a ficar populares entre os consumidores e grandes companhias. Com design elegante, ele era equipado com tela de 14.1 polegadas com resolução 1400 x 1050, o único com está configuração naquela época. Sua bateria de longa duração permitia que seus usuários pudessem utilizá-lo por horas, muito antes da febre dos ultrabooks.

Sony Vaio X505

cópia de 10_PCG-X505__verge_super_wide (Foto: cópia de 10_PCG-X505__verge_super_wide)Vaio X505 tinha configurações avançadas e design moderno

O Vaio X505 tinha configurações impressionantes em comparação a outros modelos lançados em 2004. Com apenas 0,38 centímetros em seu ponto mais fino, ele utilizava um processador de baixa voltagem Intel Pentium. Foi o primeiro notebook a utilizar o teclado tipo “cliclet”, aqueles com teclas arredondadas que lembras gomas de chiclete. Tudo isso anos antes da Apple lançar seu famoso MacBook Air.

Sony Vaio UX

cópia de 12_VGN-UX90PS_verge_super_wide (Foto: cópia de 12_VGN-UX90PS_verge_super_wide)Série UX contava com tela de 4,5 polegadas e leitor de digitais

A série UX contava com teclado slide-out, tela sensível ao toque e processador Solo Intel Core 2. A tela de 4,5 polegadas era considerada a peça central do dispositivo que ainda tinha botões em ambos os lados para controles extras em softwares. A Sony também vendia este modelo com um leitor de impressões digitais. Este computador ficou famoso por aparecer em vários programas de TVs e filmes de Hollywood como “O Exterminador do Futuro” e “007 Quantum of Solace”.

Sony Vaio SZ

cópia de 13_VAIOSZ_verge_super_wide (Foto: cópia de 13_VAIOSZ_verge_super_wide)Vaio SZ era potente, caro e voltado para os gamers

O Vaio SZ era um computador potente e caro. Utilizando os processadores mais potentes da época, ele também vinha com um sensor de impressão digital. Seu grande diferencial estava em permitir que o usuário pudesse alternar entre os gráficos integrados da Intel e uma GeForce GPU da Nvidia. Era conhecido por ser um notebook gamer.

Sony Vaio All-In-One hibrido com TV

cópia de 11_VGC-VA11G_verge_super_wide (Foto: cópia de 11_VGC-VA11G_verge_super_wide)All-In-One com da Sony Vaio foi alternativa aos PCs Media Center

Após experimentar recursos de TV e PC, a Sony lançou em 2005 um modelo All-in-One com Windows Media Center Edition. Equipado com um sintonizador de TV e um monitor de 20 polegadas, o modelo foi uma alternativa aos PCs Media center disponíveis na época. Este All-in-One era rápido e contava com processador Intel Pentium 4 de 3 Ghz, 1GB de RAM e 250GB de armazenamento.

Notebook Sony Vaio com drive Blu-Ray 

Notebook Sony Vaio com drive Blu-Ray (Foto: Divulgação/Sony) (Foto: Notebook Sony Vaio com drive Blu-Ray (Foto: Divulgação/Sony))Notebook Sony Vaio com drive Blu-Ray foi considerado um substituto dos desktops

Era o auge da era Blu-ray contra HD e DVD quando a Sony lançou seu primeiro notebook Vaio equipado com drive Blu-ray, em 2006. O modelo custava caro e chegou a ser considerado como um substituto de computadores desktop. As configurações chamavam atenção por apresentar os recentes processadores Intel Core Duo e tela de 17 polegadas com resolução de 1080p. No entanto, fracassou em vendas devido ao seu alto gasto de bateria.

Sony Vaio VA1 

Image converted using ImgCvt (Foto: Image converted using ImgCvt)VA1 contava com CPU poderoso, alto armazenamento e Sintonizador de TV

Os visitantes da loja Sony em 2006 poderiam até achar que o Vaio VA1 era uma TV com tela plana. Na verdade, o modelo era um computador com display de 19 polegadas com resolução de 1680 x 1050 que contava com uma poderosa CPU, disco rígido com boa capacidade de armazenamento, sintonizador de TV e uma unidade de DVD.

Sony Vaio Série P 

cópia de 16_VGN-P70H_verge_super_wide (Foto: cópia de 16_VGN-P70H_verge_super_wide) Série P surgiu como alternativa barata aos demais notebooks

Lançado em 2009, este notebook ultraportátil era uma alternativa aos caros netbooks vendidos neste período. Com tela de 8 polegadas e resolução de 1600 x 768, contava também com processador Intel Atom de baixo desempenho. Era comercializado como um computador de bolso, mas ele mal cabia em bolsos de calças jeans.

Sony Vaio Série X

cópia de 17_VAIOX_verge_super_wide (Foto: cópia de 17_VAIOX_verge_super_wide)Série X chegou a ser o notebook mais leve do mundo

A experimentação da companhia em computadores portáteis chegava ao seu maior patamar de sucesso como a série X. Com apenas 655 gramas, devido a uma bateria especial, era vendido como o notebook mais leve do mundo em 2009. Entretanto, devido ao uso do processador Atom, alguns consideraram que o modelo seria na verdade um netbook.

Sony Vaio Série Z

cópia de 18__VPCZ216GX_verge_super_wide (Foto: cópia de 18__VPCZ216GX_verge_super_wide)Sony Vaio Z era leve extremamente potente

Estupidamente fino e leve, o modelo Vaio Z contava com uma tela de 13,1 polegadas Full HD, um SSD e um processador poderoso. Além disso, apresentava uma porta chamada Light Peak, que funcionava com base em uma tecnologia óptica da Intel que hoje conhecemos como Thunderbolt.

Modelos híbridos Sony Vaio

cópia de flippcs_verge_super_wide (Foto: cópia de flippcs_verge_super_wide)Híbridos com Windows 8 foram os últimos grandes lançamentos da Sony Vaio

Nos últimos meses, a Sony lançou PCs Vaio conversíveis equipados com Windows 8. Estes híbridos utilizam imãs para manter a tela em várias posições. Outros modelos como o Vaio Tap abordavam o conceito de híbrido com um teclado completamente separado da tela. Estes “computadores” surgiram como uma alternativa em um momento de crise de vendas no mercado de PCs.

Como formatar um notebook sem usar CD

Como muitos notebooks e ultrabooks atualmente não dispõem mais de drivers de CD/DVD, formatar o laptop utilizando um disco óptico é algo fora de cogitação. Mas é possível utilizar outros meios para formatar e instalar os sistemas operacionais em seu computador. Confira os principais métodos para formatar o seu.
Formatando o sistema sem o CD (Foto: pond5)Formatando o sistema sem o CD

- Formatando o notebook através de um pen drive USB para instalar o Windows

Antigamente os sistemas operacionais eram instalados através de disquetes e nos anos seguintes CD e DVDs. Hoje em dia, o principal método para formatar e instalar um sistema operacional é através de pen drive USB. Pois todas as BIOS atuais suportam a inicialização através de um dispositivo de armazenamento USB, que pode ser uma memória flash ou um HD externo.
Para quem vai utilizar o Windows, há várias opções. A Microsoft disponibiliza uma ferramenta chamada Microsoft Windows 7 USB/DVD Download Tool. O programa de fácil instalação permite criar pen drives ou HDs externos bootáveis que inicializam e instalam o sistema operacional Windows 7.
Programa transforma pen drive em um disco de instalação do Windows 7 (Foto: Reprodução / Dario Coutinho)Programa transforma pen drive em um disco de instalação do Windows 7









Outra opção para formatar e instalação sem precisar de um drive de DVD é através do upgrade do sistema operacional. Caso você já tenha uma versão do Windows 7 instalado, poderá fazer o upgrade para o Windows 8.1 através do upgrade product key.
Baixe o arquivo para upgrade do seu sistema (Foto: Reprodução/Microsoft)Baixe o arquivo para upgrade do seu sistema

Após acessar a página “upgrade product key”, o usuário deve clicar na opção “Instalar o Windows 8″. Aguardar o download  e executar o Assistente. Ao ser aberto, o programa “Instalação do Windows 8″ irá solicitar a chave de produto original.
Uma vez reconhecida a chave, o programa irá baixar uma imagem ISO do Windows 8. Ao terminar o download, o programa irá perguntar se o usuário deseja “instalar agora” ou gravar em um mídia. Selecionando a opção “instalar criando uma mídia”, o programa irá criar um pen drive USB para a instalação do Windows 8
Em ambos os casos, é preciso reiniciar o computador e definir o boot para que inicie através do dispositivo USB. Durante a instalação, o usuário deve escolher a opção Instalação personalizada, para que seja exibido uma tela semelhante a imagem abaixo.
Formatação durante a instalação do Windows (Foto: Reprodução / Dario Coutinho)Formatação durante a instalação do Windows















Esta é a ferramenta para formatação e particionamento do Windows. Para formatar uma unidade basta clicar nela e em seguida em “Formatar”. Não custa lembrar que formatar uma unidade do disco rígido acarreta em apagar todo o conteúdo do mesmo.

 - Formatando o computador através de um pen drive USB com Ubuntu Linux

Para criar um pen drive para formatar e instalar um computador com Ubuntu Linux, será preciso baixar o programa Universal USB Installer e também o próprio Ubuntu Linux. O procedimento é o mesmo do Windows, ou seja, a ferramenta irá converter a ISO em um pen drive bootável.
Universal USB Installer transforma imagens ISO em pendrive bootável (Foto: Reprodução / Dario Coutinho)Universal USB Installer transforma imagens ISO em pendrive bootável












Passo 1. Abra o Universal USB Installer e selecione a distribuição Linux, no caso selecione Ubuntu.
Passo 2. Selecione o local onde está armazenado a imagem ISO do Ubuntu Linux.
Passo 3. Selecione o pendrive no qual você deseja que a ferramenta crie um pen drive de instalação.
Passo 4. Clique em “Create”.
Criado o pendrive de inicialização, inicie o notebook com o pendrive plugado e escolha o pendrive como dispositivo primário na inicialização, esse procedimento varia conforme a marca do notebook.
Utilitário de formatação durante instalação do Ubuntu Linux (Foto: Reprodução / Dario Coutinho)Utilitário de formatação durante instalação do Ubuntu Linux













Durante a instalação escolha o método de formatação. Por padrão, em um disco sem nenhum tipo de sistema, o Ubuntu irá apresentar a opção “Apagar disco e instalar o Ubuntu”. Mas você pode clicar em “Opção avançada” para acessar o utilitário de formatação e particionamento.

O que é GPU e como funcionam os modelos existentes no mercado?

Assim como as CPUs, as GPUs funcionam transformando energia em informação. Sob as demandas do sistema, esses chips realizam cálculos e instruções que são responsáveis pelas imagens que você vê na tela do computador, do seu televisor HD, do celular e dos jogos que você curte no console da sala. Basicamente, se um dispositivo tem tela, ele conta com uma GPU.
Aplicações das placas de vídeo e GPUs vão muito além dos jogos de computador (Foto: Divulgação)Dispositivos que possuem tela contam com GPUs para a reprodução das imagens
















O desenvolvimento dos processadores gráficos para uso doméstico só foi possível pelo interesse da indústria de jogos que, no fim dos anos 1990, dependia de hardware mais poderoso para conquistar mais mercado e emplacar lançamentos mais empolgantes. De lá para cá, as GPUs se tornaram muito mais poderosas e compactas, sendo possível vê-las hoje embutidas dentro das CPUs de alguns computadores e dos consoles da nova geração.
Para dar uma ideia da capacidade de uma GPU, mesmo as mais convencionais, vamos usar o exemplo dos jogos. Via de regra, é nos games que o usuário doméstico sente a diferença entre um modelo mais fraco e um mais poderoso.
Jogos são softwares que geram um volume muito grande de dados gráficos a cada segundo. Um título como Battlefield 4, para apresentar desempenho satisfatório para a maior parte dos jogadores, precisa de uma GPU capaz de criar 60 imagens por segundo resoluções muito altas. Vamos supor que, no nosso exemplo, o game esteja sendo exibido numa tela Full HD. Isso significa que, a cada segundo, a GPU precisa desenhar 60 imagens, compostas de 2.073.600 pixels e exibi-las na tela.

Como funciona?

Uma placa gráfica, daquelas que você conecta à placa mãe, é construída em torno do seu processador. Nvidia e AMD apostam muito nesse modelo e as duas companhias são responsáveis pela fabricação das melhores GPUs do mercado.
Ao lado da AMD, Nvidia é a principal fabricante de GPUs no mundo (Foto: Reproudação/Tech Yuva)Ao lado da AMD, Nvidia é a principal fabricante de GPUs no mundo

Embora a arquitetura varie entre os dois fabricantes, é possível descrever uma GPU, de maneira geral, como um chip desenvolvido em torno de um processador. Esse processador pode ter milhares de núcleos e diversas unidades de processamento muito específicas, criadas para melhorar o desempenho do equipamento em renderização de gráficos 3D bastante complexos.

É o conjunto dessas unidades que determina o desempenho de uma GPU. É por isso que, muitas vezes, comprar uma placa pela quantidade de memória que ela oferece pode ser praticamente inútil. Uma placa com 3 GB de RAM pode ter um desempenho consideravelmente inferior a um modelo que tenha 1 GB, desde que a GPU da versão de menos memória tenha suporte a tecnologias mais avançadas, por exemplo

Memórias

Como deu para perceber, o processador gráfico cria um enorme volume de dados a cada instante. Há uma máxima na tecnologia que diz que “dados precisam de um lugar para viver”. Esse lugar, no caso das GPUs, é a memória da placa gráfica. O grande volume de dados que a placa produz é guardado na memória para ser usado depois. Por isso, quanto mais memória uma placa de vídeo tem, melhor o desempenho geral dela.
Falar sobre o funcionamento de uma GPU apenas pela perspectiva do uso doméstico em jogos é um pouco reducionista. As atuais GPUs da Nvidia e da AMD são tão complexas que estão sendo aplicadas no design dos mais poderosos supercomputadores já construídos.

Muito além dos jogos

A razão para isso está na maneira como são projetadas as GPUs. Ao contrário das CPUs, elas possuem um número bem maior de núcleos de processamento, criados para desempenhar um grande número de tarefas paralelamente.
Battlefield 4 (Foto: Reprodução/YouTube)Além de repdroduzir jogos, como Battlefield 4, as GPUs têm hoje várias outras aplicaçõs


Um supercomputador atual pode ser usado para simular, por exemplo, o comportamento de grandes quantidades de fluidos, como a água represada em alguma barragem. A dinâmica do fluido precisa ser estudada com grande precisão para que engenheiros possam determinar os limites da estrutura e o planejamento de manutenção do complexo possa ser executado com maior precisão. Imagine o quão complexo é simular o comportamento de bilhões de litros de água e as forças que interagem entre o líquido e as estruturas de contenção
A tarefa seria ingrata mesmo para um grupo de engenheiros bem capacitados. O supercomputador, munido das GPUs que foram criadas para renderizar milhões de pixels por segundo, pode calcular esse tipo de informação com muito mais velocidade e precisão
Esse mesmo nível de simulação já é possível em algumas outras áreas, como a de estudo do clima. Nesse caso, outro fluido é interpretado a partir da alta capacidade de GPUs em fazer cálculos paralelos, como na análise do ar e das correntes que moldam as variações climáticas da superfície terrestre.

Modelos e aplicações

Atualmente, independentemente da capacidade, qualquer GPU segue os princípios descritos anteriormente. Mas, ainda assim, há diferenças sensíveis entre os modelos que podem ser mais aplicados para jogos, para renderização gráfica, simulações, servidores e supercomputadores.

Placas onboard

São muito mais baratas e comuns e, normalmente, são as responsáveis por fazer a parte gráfica do seu computador funcionar. Nesse modelo, o fabricante do processador, Intel ou AMD, desenha uma GPU incluída na CPU. A estratégia salva custos e por isso faz tanto sucesso em modelos de entrada. O mesmo princípio é usado nos smartphones e tablets e até nos consoles de nova geração.
O interessante é que esse compromisso, que até pouco tempo era visto como forma de cortar custos, já está superando níveis de desempenho animadores. Cada vez mais, as GPUs onboard oferecem desempenho que rivaliza com placas de vídeo tradicionais.

Placas dedicadas

São os modelos mais poderosos, que podem custar mais de R$ 5 mil. Mesmo nesse formato, a gente encontra placas com aplicações bem distintas. As AMD FirePro e Nvidia Quadro, por exemplo, são equipamentos extremamente poderosos e podem custar mais de R$ 5 mil, dependendo do modelo. Essas placas são ideais para laboratórios, editores de vídeo e gente que manipula imagens tridimensionais extremamente complexas.

Placas, como a Quadro, aplicam o que há de mais avançado, e caro, em termos de GPU (Foto: Divulgação) (Foto: Placas, como a Quadro, aplicam o que há de mais avançado, e caro, em termos de GPU (Foto: Divulgação))

Apesar da capacidade, elas não são ideais para jogos, por exemplo. Como essas placas não oferecem suporte a algumas bibliotecas de renderização e processamento, que são aplicadas nos jogos, elas sofrem um pouco para atingir o desempenho das versões que são destinadas ao usuário doméstico.
Essas placas, desenvolvidas para usuários comuns, são as nVidia Geforce e as AMD R9. Elas são as mais indicadas para uso doméstico, e estão presentes em preços e faixas de desempenho que abrangem todas as necessidades. Desde uma Geforce Titan, que pode ser encontrada por preços na faixa dos R$ 5 mil, até placas de média performance, como uma Radeon 7880, ou uma Geforce 760, compradas a preços muito mais em conta.